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Se você já assistiu ao famoso “encantador de gatos” da TV, Jackson Galaxy, sabe que, embora adoremos a companhia felina (ok, a maioria de nós), há muito sobre as suas necessidades que simplesmente escapa à nossa compreensão. Um novo estudo mergulha de cabeça nas casas dos tutores de gatos para entender de uma vez por todas: por que é que os móveis são os alvos preferidos dos arranhões e, mais importante, como podemos fazer isso parar.
Uma equipe internacional de pesquisadores reuniu dados de 1.211 lares franceses, investigando tudo: desde os hábitos dos tutores até o comportamento felino. Eles também mediram a frequência e a intensidade dos ataques aos sofás e outros móveis e categorizaram os gatos de acordo com seus "dons" para arranhar.
O resultado? Não havia grande diferença entre gatos de raça pura ou vira-latas, machos ou fêmeas, ou mesmo em relação ao peso ou condição corporal.
Mas... *tchan tchan tchan*... a presença de uma criança pequena na casa? Isso sim fez toda a diferença.
Segundo os pesquisadores, crianças podem desencadear no gato uma resposta em stress, resultando em arranhões mais frequentes e intensos.
É algo que estudos anteriores já apontavam: a convivência com crianças pequenas é uma das principais razões pelas quais as pessoas acabam desistindo de seus pets.
“Embora a maioria dos estudos se foque no bem-estar humano, nossos resultados mostram que é fundamental pensar na qualidade de vida de ambos – humanos e gatos – para criar um ambiente harmonioso", ressaltam os cientistas.
Outros fatores também influenciam o comportamento destrutivo dos felinos, como a atividade noturna, as brincadeiras e, claro, a personalidade do gato.
Gatos mais "agitados" e com "tendências agressivas" são mais propensos a usar suas garras nos móveis.
E se você pensa que brincar demais é só diversão, cuidado: longas sessões de brincadeiras podem acabar stressando o seu bichano, e ele pode vingar-se no seu sofá favorito!
"Descobrimos que a presença de crianças, a personalidade do gato e seus níveis de atividade têm um impacto significativo no comportamento de arranhar", explica a Dra. Yasemin Salgirli Demi̇rbas, da Universidade de Ancara, uma das responsáveis pelo estudo. E o mais importante: as descobertas podem ajudar a direcionar esses arranhões para materiais adequados, como arranhadores.
Falando nisso, a localização dos arranhadores faz toda a diferença! Colocá-los em áreas movimentadas ou perto das zonas de descanso preferidas dos gatos aumenta as chances de que eles abandonem o sofá e partam para o arranhador.
É uma estratégia simples, mas eficiente.
"Notamos uma relação clara entre fatores como o ambiente e o comportamento dos gatos com o aumento do comportamento de arranhar", disse Demi̇rbas. "Especialmente a presença de crianças em casa, brincadeiras intensas e atividades noturnas são grandes contribuintes."
Claro, não dá pra mandar as crianças embora ou mudar completamente o estilo de vida do seu gato, mas os cientistas sugerem algumas soluções práticas:
Sessões curtas e bem distribuídas ao longo do dia, imitando a caça, podem ajudar bastante!
Além disso, criar espaços seguros e elevados para os gatos observarem tudo, oferecer oportunidades de brincadeiras estimulantes e compreender as motivações emocionais por trás do comportamento de arranhar são passos essenciais para uma convivência pacífica e longe dos arranhões no sofá.
Em resumo: entenda seu gato, gerencie o ambiente e, com um pouquinho de esforço, seu sofá pode finalmente ter dias de paz!
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